O Milho da nossa terra


Na nossa aldeia ainda hoje alguns dos seus habitantes cultivam este cereal que por acaso em Bogas os terrenos são propícios para a sua cultura
O milho da nossa terra,
ai, o milho da nossa terra,
é tratado com carinho.

É a riqueza do povo,
ai, é a riqueza do povo,
é o pão do pobrezinho.

É a riqueza do povo,
ai, é a riqueza do povo,
é o pão do pobrezinho.
Esta é a letra de uma canção infantil que actualmente já não se ajusta completamente á realidade. O milho continua concerteza a ser uma riqueza do povo mas não o pão do pobrezinho
A broa e o bacalhau eram artigos que antigamente os pobres podiam consumir e que hoje quase se vedou esse prazer apenas aos ricos

Antigamente, na nossa aldeia,desfolhavam-se as espigas da última colheita do ano, feita em em Setrmbro e Outubro, altura em que já deveriam estar maduras. Era um momento de festa e de entreajuda em que o dono do milho recebia a solidariedade dos vizinhos e amigos,alguns até vinham de longe. Em troca, e como sinal de agradecimento, o proprietario oferecia uma grande lancharada com broa quente, presunto, chouriça, e vinho vindo directamente do pipo.

Comentários

zero disse…
Que belas espigas,foram escolhidas a dedo. Posso jurar que não são do meu milheiral.
Bela foto,sim senhor.
Um abraço.
Luantes disse…
Tambem se não fosse o ZERO não sei como é que eu iria descobrir tão belas espigas e gentes que o trabalho lhes transmite alegria
Aqui este ZERO para que todos saibam é um zero á direita
Um abraço
Anónimo disse…
E agora para o meu amigo João Gomes, quero dizer lhe que muito me tem valido o seu quintal, onde tenho entrado e sacado as mais belas imagens sobre produtos agricolas
Continue a fazer belas fotos

Mensagens populares