Foi assim que aprendi a viver
Estávamos na década 1950/60; neste País á beira mar plantado, o mais ocidental do continente Europeu, que em relação a esta mesma Europa, vivia com um atraso de 30, 40 ou 50 anos.
Cada casa de familia vivia do que se tinha e muitos com a ajuda dos amigos
Nas poucas cidades cá da zona, ia-se vendo qualquer coisa de novo, como novos edifícios, arruamentos com novas urbanizações, alguns milagres da técnica que vinham de fora, tais como automóveis, rádios transistores e por último a televisão, etc.
lembro me da primeira camioneta que existiu em Bogas de Baixo e lembro me ainda como se fora hoje, da primeira carreira que veio a Bogas pertencente á então Empresa Martins Évora, e das tropelias que a gente fazia quando íamos esperar a sua chegada alguns Kms distantes do povo para virmos encavalitados na retaguarda numa escada que servia para levar a bagagem para o tejadilho.
Mas tanto por aqui na Beira como no norte Transmontano ou no Alentejo, vivia-se quase como nos tempos medievais. A própria aparência destes povoados assim o demonstrava.
Não havia luz elétrica, vivia-se na escuridão, apenas quebrada pelos raios do luar ou de luz do virginal azeite.a arder nas lamparinas
Já havia rádios a pilhas(muito raros) mas o som das emissoras, chegava atrofiado, as numerosas povoações rurais do interior não a tinham emissores regionais.
Vivia-se do que a terra dava e nada mais. Cultivava-se a terra para se sobreviver.
Aqui nas Beiras assim como todo o Norte, salvo algumas pequenas excepções nunca existiu a generalização da grande propriedade assim quase todas as pessoas possuíam um pouco de terra, á maior parte por herança dos seus antepassados. Terra que não dava para nada, mas que chegava para se entreterem plantando umas couves, semeando umas batatas, feijão, milho, etc.
Houve uma mudança radical nestes costumes primeiro derivado á forte emigração que registou nesta época e que principalmente em terras de França foram grajeando algumas economias que iam enviando para cá e com isso as aldeias começaram a evoluir um pouco mais com a reparação das suas casas ou mesmo na construção de novas
Depois deu se o 25 de Abril e então sim aí o povo passou a ter liberdade emuito mais regalias.
os salários subiram, criaram se horáruios de trabalho em vez do anterior de (sol a sol) o mesmo que dizer inciava se o trabalho ainda não tinha rompido a aurora e terminava já noite com a luz da lua.
Mas infelizmente o 25 de Abril foi sol de pouca dura e hoje muitos portugueses começam a ficar sem comida e sem tetos para se recolherem
Embora haja cada vez mais ricos há cada vez mais pobres o que quer dizer que os remediados estão a desaparecer
Cada casa de familia vivia do que se tinha e muitos com a ajuda dos amigos
Nas poucas cidades cá da zona, ia-se vendo qualquer coisa de novo, como novos edifícios, arruamentos com novas urbanizações, alguns milagres da técnica que vinham de fora, tais como automóveis, rádios transistores e por último a televisão, etc.
lembro me da primeira camioneta que existiu em Bogas de Baixo e lembro me ainda como se fora hoje, da primeira carreira que veio a Bogas pertencente á então Empresa Martins Évora, e das tropelias que a gente fazia quando íamos esperar a sua chegada alguns Kms distantes do povo para virmos encavalitados na retaguarda numa escada que servia para levar a bagagem para o tejadilho.
Mas tanto por aqui na Beira como no norte Transmontano ou no Alentejo, vivia-se quase como nos tempos medievais. A própria aparência destes povoados assim o demonstrava.
Não havia luz elétrica, vivia-se na escuridão, apenas quebrada pelos raios do luar ou de luz do virginal azeite.a arder nas lamparinas
Já havia rádios a pilhas(muito raros) mas o som das emissoras, chegava atrofiado, as numerosas povoações rurais do interior não a tinham emissores regionais.
Vivia-se do que a terra dava e nada mais. Cultivava-se a terra para se sobreviver.
Aqui nas Beiras assim como todo o Norte, salvo algumas pequenas excepções nunca existiu a generalização da grande propriedade assim quase todas as pessoas possuíam um pouco de terra, á maior parte por herança dos seus antepassados. Terra que não dava para nada, mas que chegava para se entreterem plantando umas couves, semeando umas batatas, feijão, milho, etc.
Houve uma mudança radical nestes costumes primeiro derivado á forte emigração que registou nesta época e que principalmente em terras de França foram grajeando algumas economias que iam enviando para cá e com isso as aldeias começaram a evoluir um pouco mais com a reparação das suas casas ou mesmo na construção de novas
Depois deu se o 25 de Abril e então sim aí o povo passou a ter liberdade emuito mais regalias.
os salários subiram, criaram se horáruios de trabalho em vez do anterior de (sol a sol) o mesmo que dizer inciava se o trabalho ainda não tinha rompido a aurora e terminava já noite com a luz da lua.
Mas infelizmente o 25 de Abril foi sol de pouca dura e hoje muitos portugueses começam a ficar sem comida e sem tetos para se recolherem
Embora haja cada vez mais ricos há cada vez mais pobres o que quer dizer que os remediados estão a desaparecer
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