Em direção a Pomares (Açor)
O prometido é devido, por isso vamos percorrer mais um extraordinário percurso na Serra do Açor até á localidade de Pomares
Saimos de Coja e rumámos serra acima até Benfeita
As pessoas mais velhas dizem que a Benfeita já teve o nome de “Valverde”, devido ao grande número de castanheiros que a rodeavam.
Surgem algumas lendas sobre a mudança de nome. Uma conta que o nome “Benfeita” está relacionado com a construção da capela de Santa Rita, que tinha oito paredes iguais e a consideraram muito bem feita. Outra lenda refere a visita de senhores de um castelo à capela da Nossa Senhora da Assunção que a acharam bem feita.
Dizia-se que existia uma ligação com a origem do nome da aldeia de Monte Frio. Surge uma lenda que conta que os pastores levavam os seus rebanhos para o alto da serra e um dos sítios para onde iam era o Monte Frio. Como no alto da serra costumava estar muito frio, na vinda, os que tinham ficado na Benfeita, perguntavam aos que acabavam de regressar do Monte Frio: “Então como está lá o tempo?“. A resposta era: “Está muito frio“. O que era replicado num tom jocoso e brincalhão pelos da Benfeita: “Bienfecta” (bem feita).
Na freguesia da Benfeita os habitantes de cada localidade têm diferentes alcunhas, no caso da aldeia da Benfeita são conhecidos como os “Balseiros”.
Seguindo o nosso percurso chegamos a Relva Velha e Enxerudo
com esta vista magnífica
Continuando estrada fora demos um saltinho a MONTE FRIO
O local onde actualmente está implantada a aldeia de Monte Frio era constituído por matos e terras incultas. Esta parcela de terra foi entregue a Vasco Domingues, o fundador da povoação, encarregado de construir casas e fazendas. As primeiras casas foram feitas com madeiras da Mata da Margaraça, propriedade de fidalgos de Avô
Saimos de Coja e rumámos serra acima até Benfeita
As pessoas mais velhas dizem que a Benfeita já teve o nome de “Valverde”, devido ao grande número de castanheiros que a rodeavam.
Surgem algumas lendas sobre a mudança de nome. Uma conta que o nome “Benfeita” está relacionado com a construção da capela de Santa Rita, que tinha oito paredes iguais e a consideraram muito bem feita. Outra lenda refere a visita de senhores de um castelo à capela da Nossa Senhora da Assunção que a acharam bem feita.
Dizia-se que existia uma ligação com a origem do nome da aldeia de Monte Frio. Surge uma lenda que conta que os pastores levavam os seus rebanhos para o alto da serra e um dos sítios para onde iam era o Monte Frio. Como no alto da serra costumava estar muito frio, na vinda, os que tinham ficado na Benfeita, perguntavam aos que acabavam de regressar do Monte Frio: “Então como está lá o tempo?“. A resposta era: “Está muito frio“. O que era replicado num tom jocoso e brincalhão pelos da Benfeita: “Bienfecta” (bem feita).
Na freguesia da Benfeita os habitantes de cada localidade têm diferentes alcunhas, no caso da aldeia da Benfeita são conhecidos como os “Balseiros”.
Seguindo o nosso percurso chegamos a Relva Velha e Enxerudo
com esta vista magnífica
Continuando estrada fora demos um saltinho a MONTE FRIO
O local onde actualmente está implantada a aldeia de Monte Frio era constituído por matos e terras incultas. Esta parcela de terra foi entregue a Vasco Domingues, o fundador da povoação, encarregado de construir casas e fazendas. As primeiras casas foram feitas com madeiras da Mata da Margaraça, propriedade de fidalgos de Avô
Voltámos atrás e fomos a MOURA DA SERRA
Foi sede de freguesia extinta em 2013, como tantas outras no âmbito daquela famigerada reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Cerdeira, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Cerdeira e Moura da Serra com sede em Cerdeira.
possui algum património principalmente aIgreja do Divino Espírito Santo (matriz) e de Santa Filomena e ainda um vasto Parque eólico de Aço
Por entre vales e montes, vamos subindo por estradas sinuosas deparando-nos com uma infinidade de curvas e contra-curvas. As estradas foram rasgadas circundando os montes, de um lado temos montanha, do outro temos vale, sendo que só esporadicamente temos muros de xisto a separar a estrada do precipício. É de cortar a respiração, já que a paisagem que vamos vislumbrando é de uma beleza inigualável,
O espaço territorial que compõe a freguesia de Moura da Serra, foi outrora um espaço de exploração mineira. A presença romana em Moura é comprovada pelas moedas romanas descobertas por uma pastora.
Passamos também por SORGAÇOSA
BARRIGUEIRO
FOZ DA MOURA
AGRUAL
E cá estamos nós em POMARES destino final da nossa viajem por hoje
Pomares é uma freguesia do concelho de Arganil distrito de Coimbra
Á freguesia pertencem como anexas as mais belas aldeias e recantos da serra do Açor
A ela pertencem os lugares de Agroal, Barrigueiro, Barroja, Corgas, Espinho, Foz da Moura, Portelinha, Porto Silvado, Sobral Magro, Sobral Gordo, Sorgaçosa, Soito da Ruiva e Vale do Torno.
A aldeia de Pomares encontrava-se integrada nos coutos dos Bispos de Coimbra e era curato ( termo religioso, derivado de padre , ou cura, que era usado para designar aldeias com condições para se tornarem freguesias) cuja apresentação era da responsabilidade do cabido
Mais um aspeto da praia fluvial em pleno verão
Um local aprazivel que fica aqui no sopé da serra do Açor, esta praia fluvial reúne ótimas condições para desfrutar de agradáveis momentos de lazer
Não deixe de visitar a zona envolvente, nomeadamente a Aldeia do Xisto de Benfeita, a Aldeia Histórica do Piódão e a Fraga da Pena e Mata da Margaraça, paisagem protegida da serra do Açor.
Por aqui ficamos mas não nos vamos demorar muito tempo pois queremos continuar a relembrar todos estes recantos da serra
(A ilustração da página é feita com fotos minhas e de outros autores que desconheço a identificação)
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