A Beira Interior é isto e muito mais(continuação)
Como havia prometido cá vamos nós até Serpins e o percurso desde Góis até Serpins é feito sempre muito próximo do rio Ceira por aldeias algumas delas bem conhecidas das gentes das Beitas
AIVÉM
Logo á saida de Góis temos o prazer de passar por uma aldeia muito bela como é Aivem uma das mais de meia centena de aldeias pertencentes á freguesia de Góis.. Lembro me de ter comido aqui saborosas cerejas
ALEGRIA
Aqui neste local já tinha ficado pra trás Alegria, um nome bem sugestivo para uma aldeia onde é sempre uma alegria conviver com as suas gentes
PONTE DO SÓTÃO
Esta localidade era antigamente , uma terra bastante industrial especialmente no ramo do papel que visitei algumas vezes há mais de 20 anos
Reza a história que a Companhia de Papel de Góis, foi fundada em 1912 na localidade de Ponte de Sótão pela mão de Francisco Inácio Dias Nogueira, político e empresário com direito a busto no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira, claro está.
Dando continuidade ao ramo do papel já existente na região e explorando a preciosa água do Sotão (afluente do Ceira que, por sua vez, o é do Mondego), esta fábrica ajudou a consolidar esta indústria. Foi também muito importante para o desenvolvimento tecnológico na Região visto que foi necessário construir a Central Hidroelétrica de Monte Redondo, o que permitiu que Góis fosse possuidora de iluminação elétrica pública antes mesmo de Coimbra (capital de distrito).
De acordo com o que por aí dizem, esta fábrica fez prosperar a pequena localidade onde se fixou empregando mais de 300 trabalhadores, terá fechado "há mais de duas décadas" dando origem a um drama social local. "Falta de visão" terá sido o problema desta gigante adormecida entre as serras e junto ao rio...
EIRA BARRENTA
Pedras Grandes
AVESSADA
Esta pequena aldeia tal como a aldeia da Valada estão já muito pertinho da Vila de Serpins e quase que se confundem já com a própria Vila pois ao longo da estrada o casario é quase continuo
VALADA
Evidentemente que são duas aldeias que se destinguem muito bem já que as suas casas pitorescas misturadas com o xisto nos dão essa impressão
Por esta estrada que vemos abaixo dava um enorme prazer circular com o cheirinho a flores de mimosas que não sei se hoje ainda por lá existem ou foram simplesmente devoradas pelos incendios
SERPINS
E eis nos em Serpins situada nas margens do rio Ceira, a cerca de 9 quilómetros da vila da Lousã, a freguesia de Serpins é um dos mais antigos aglomerados populacionais do Concelho. Apesar de, no início da nacionalidade a paróquia de Santa Maria de Serpins integrar o Mosteiro de Lorvão, o povoamento da freguesia parece ser bem anterior a essa data (século XII). Já em 943 Serpins (topónimo antroponímico) é referida como "villa" rústica no território do Castelo de Arouce, pertencendo então metade dela a Zoleiman Abaiub (Salomão). A outra parte da "villa" de Serpins pertencia, muito possivelmente, aos antepassados do notável conde Gonçalo Monis.
AIVÉM
Logo á saida de Góis temos o prazer de passar por uma aldeia muito bela como é Aivem uma das mais de meia centena de aldeias pertencentes á freguesia de Góis.. Lembro me de ter comido aqui saborosas cerejas
ALEGRIA
Aqui neste local já tinha ficado pra trás Alegria, um nome bem sugestivo para uma aldeia onde é sempre uma alegria conviver com as suas gentes
PONTE DO SÓTÃO
Esta localidade era antigamente , uma terra bastante industrial especialmente no ramo do papel que visitei algumas vezes há mais de 20 anos
Reza a história que a Companhia de Papel de Góis, foi fundada em 1912 na localidade de Ponte de Sótão pela mão de Francisco Inácio Dias Nogueira, político e empresário com direito a busto no Largo Francisco Inácio Dias Nogueira, claro está.
Dando continuidade ao ramo do papel já existente na região e explorando a preciosa água do Sotão (afluente do Ceira que, por sua vez, o é do Mondego), esta fábrica ajudou a consolidar esta indústria. Foi também muito importante para o desenvolvimento tecnológico na Região visto que foi necessário construir a Central Hidroelétrica de Monte Redondo, o que permitiu que Góis fosse possuidora de iluminação elétrica pública antes mesmo de Coimbra (capital de distrito).
De acordo com o que por aí dizem, esta fábrica fez prosperar a pequena localidade onde se fixou empregando mais de 300 trabalhadores, terá fechado "há mais de duas décadas" dando origem a um drama social local. "Falta de visão" terá sido o problema desta gigante adormecida entre as serras e junto ao rio...
EIRA BARRENTA
por aqui já se notava bem que estariamos a penetrar já na serra da Lousã. pois eram bem visiveis os melhoramentos e traços de xisto nas suas por aqui muito vastas, Evidentemente que a Serra da Lousã será porventura a rainha do xisto
AVESSADA
Esta pequena aldeia tal como a aldeia da Valada estão já muito pertinho da Vila de Serpins e quase que se confundem já com a própria Vila pois ao longo da estrada o casario é quase continuo
VALADA
Evidentemente que são duas aldeias que se destinguem muito bem já que as suas casas pitorescas misturadas com o xisto nos dão essa impressão
Por esta estrada que vemos abaixo dava um enorme prazer circular com o cheirinho a flores de mimosas que não sei se hoje ainda por lá existem ou foram simplesmente devoradas pelos incendios
SERPINS
E eis nos em Serpins situada nas margens do rio Ceira, a cerca de 9 quilómetros da vila da Lousã, a freguesia de Serpins é um dos mais antigos aglomerados populacionais do Concelho. Apesar de, no início da nacionalidade a paróquia de Santa Maria de Serpins integrar o Mosteiro de Lorvão, o povoamento da freguesia parece ser bem anterior a essa data (século XII). Já em 943 Serpins (topónimo antroponímico) é referida como "villa" rústica no território do Castelo de Arouce, pertencendo então metade dela a Zoleiman Abaiub (Salomão). A outra parte da "villa" de Serpins pertencia, muito possivelmente, aos antepassados do notável conde Gonçalo Monis.
Quero destacar as duas pontes existentes ....ima delas onde passa o combóio, salvo erro im projedto de gustave Eiffel e a Ponte Nova, do século XVII, como são conhecidas na região. A Ponte Velha é formada pelos restos dos pilares da ponte medieval, que ainda hoje se conservam, que podem eventualmente remontar ao período luso-romano. Por seu turno, a Ponte Nova, a jusante da anterior mas atravessando igualmente o rio Ceira, tem três amplos arcos e 75 metros de comprimento. Foi construída em 1661, conforme uma inscrição ainda legível, havendo também referência a 1674, possivelmente de carácter religioso. As Capelas da Nossa Senhora da Graça, da Nossa Senhora da Saúde e de S. Pedro, constituem igualmente bons motivos para uma visita a Serpins.
Serpins tem ainda a felicidade de ser banhada pelo rio Ceira em cuja margem existiu uma grande fábrica de papel
A Igreja paroquial está localizada no Cabeço da Igreja no centro da freguesia, e sofreu grandes obras de remodelação nos anos 60 do séc. XX, mas a sua origem mais recente remonta ao séc. XVIII. A Padroeira da Paróquia é Nossa Senhora do Socorro, cuja festa é celebrada anualmente no primeiro fim de semana de Agosto.
O acontecimento que marcou definitivamente a vida de Serpins foi o surgimento do caminho-de-ferro. O Ramal da Lousã, projectado inicialmente para servir concelhos vizinhos, chegou a Serpins numa segunda fase e proporcionou o desenvolvimento de algumas indústrias na freguesia. Foi exemplo desse desenvolvimento a Fábrica de Papel do Boque, que entrou em decadência nos anos 80/90 do século XX e onde funcionou a primeira máquina de fazer papel contínuo que houve em Portugal.
Foi uma localidade que visitei muitas vezes anos atrás , Tinha amigos que hoje já não consigo nem saber os nomes .Lembro me que nim dos comercios pertendente a um amigo e cliente comprei o melhor cinto que até hoje encontrei.. Gostava muito de visitar a sede da sua Banda Filármónica e o seu rancho folclórico Flores de Serpins que algumas vezes convidou o rancho folclórico do Fundão do qual eu fazia parte a vir actuar á Vila de Serpins
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