Imagens do meu Sitio (continuação)
A minha terra é o meu sitio
O sitio onde nasci, onde passeia minha infancia, brinquei com os amigos, eramos muitos nessa altura, e todos frequentavamos a escola do ensino primário
Ajudava os meus pais nas horas em que não tinha escola
Ia ao pinhal arranjar lenha e pinhas para acender o lume que nos aquecia no Inverno
Ia por a cabrinha a pastar
Enfim foi uma infancia que me dá um prazer enorme recordar, tempos que foram e não voltam mais
E para acompanhar as imagens do meu sitio aproveitei para partilhar um lindo poema de (António Gedeão) e acompanhar a musica da nossa Beira Baixa como sempre
O sitio onde nasci, onde passeia minha infancia, brinquei com os amigos, eramos muitos nessa altura, e todos frequentavamos a escola do ensino primário
Ajudava os meus pais nas horas em que não tinha escola
Ia ao pinhal arranjar lenha e pinhas para acender o lume que nos aquecia no Inverno
Ia por a cabrinha a pastar
Enfim foi uma infancia que me dá um prazer enorme recordar, tempos que foram e não voltam mais
E para acompanhar as imagens do meu sitio aproveitei para partilhar um lindo poema de (António Gedeão) e acompanhar a musica da nossa Beira Baixa como sempre
Minha aldeia é todo o mundo.
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence.
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence.
Bate o sol na minha aldeia
com várias inclinações.
ângulo novo, nova ideia;
outros graus, outras razões.
Que os homens da minha aldeia
são centenas de milhões.
com várias inclinações.
ângulo novo, nova ideia;
outros graus, outras razões.
Que os homens da minha aldeia
são centenas de milhões.
Os homens da minha aldeia
divergem por natureza.
O mesmo sonho os separa,
a mesma fria certeza
os afasta e desampara,
rumorejante seara
onde se odeia em beleza
divergem por natureza.
O mesmo sonho os separa,
a mesma fria certeza
os afasta e desampara,
rumorejante seara
onde se odeia em beleza
Os homens da minha aldeia
formigam raivosamente
com os pés colados ao chão.
Nessa prisão permanente
cada qual é seu irmão.
formigam raivosamente
com os pés colados ao chão.
Nessa prisão permanente
cada qual é seu irmão.
Valências de fora e dentro
ligam tudo ao mesmo centro
numa inquebrável cadeia.
Longas raízes que imergem,
todos os homens convergem
no centro da minha aldeia.
ligam tudo ao mesmo centro
numa inquebrável cadeia.
Longas raízes que imergem,
todos os homens convergem
no centro da minha aldeia.
António Gedeão
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