Penamacor
Das diversas vezes que tenho passado em Penamacor tem ficado sempre algo para recordar, o seu historial é riquissimo, havendo sempre algum pequeno recanto que nos esquecemos de visitar
Os vestígios mais remotos da ocupação do território apontam para horizontes pré-históricos (Neolítico final) e proto-histórico ( Idade do Bronze e Idade do Ferro) dispersos por vários locais da actual área do concelho
Por aqui terão cruzado celtas e túrdulos nas suas deslocações para diversos locais da Peninsula, respectivamente, em tempos proto-históricos. Quando as legiões romanas chegaram, depararam com a resistência dos lusitanos, tribos aguerridas que viviam essencialmente da pastorícia
Penamacor foi elevada a vila em 1199.
Só a partir do reinado de D. Sancho I é que a história de Penamacor se define com alguma clareza. Dizem alguns ter sido esta vila pátria de Vamba, o famoso rei dos Godos que governou a península desde 672 até 682. D. Sancho I, conquistou Penamacor aos Mouros e reconstruiu-a. Deu-lhe foral em 1189 e entregou-a aos Templários na figura do mestre D. Gualdim Pais, que a fortificou.
Normalmente as localidades devem os seus nomes a lendas que correm nas bocas do povo
E esta não iria fugir á regra. O nome desta vila, segundo uma das lendas, terá origem num célebre bandido, que aqui terá habitado, de nome Macôr. Segundo dizem, este salteador vivia numa caverna a que davam o nome de Penha. Com o passar dos tempos, o nome adulterou-se e passou a chamar-se Pena, ficando assim a terra a ser conhecida por Penha de Macôr ou Pena Macôr.
Segundo outra versão uma luta feroz entre os seus habitantes e salteadores originou tanto derramamento de sangue e de tão má cor, que a vila ficou a ser conhecida por Penha de má cor. Ainda outra refere, que nesta zona existiam duas povoações, ambas localizadas em montes, Pena de Garcia e Pena Maior. Com a adulteração da pronúncia Castelhana, Magor passou a ser Macor, dando origem a Pena Macor. Seja qual for a origem do nome, o certo é que representa uma das vilas mais bonitas e castiças do País.
Por aqui terão cruzado celtas e túrdulos nas suas deslocações para diversos locais da Peninsula, respectivamente, em tempos proto-históricos. Quando as legiões romanas chegaram, depararam com a resistência dos lusitanos, tribos aguerridas que viviam essencialmente da pastorícia
Penamacor foi elevada a vila em 1199.
Só a partir do reinado de D. Sancho I é que a história de Penamacor se define com alguma clareza. Dizem alguns ter sido esta vila pátria de Vamba, o famoso rei dos Godos que governou a península desde 672 até 682. D. Sancho I, conquistou Penamacor aos Mouros e reconstruiu-a. Deu-lhe foral em 1189 e entregou-a aos Templários na figura do mestre D. Gualdim Pais, que a fortificou.
Normalmente as localidades devem os seus nomes a lendas que correm nas bocas do povo
E esta não iria fugir á regra. O nome desta vila, segundo uma das lendas, terá origem num célebre bandido, que aqui terá habitado, de nome Macôr. Segundo dizem, este salteador vivia numa caverna a que davam o nome de Penha. Com o passar dos tempos, o nome adulterou-se e passou a chamar-se Pena, ficando assim a terra a ser conhecida por Penha de Macôr ou Pena Macôr.
Segundo outra versão uma luta feroz entre os seus habitantes e salteadores originou tanto derramamento de sangue e de tão má cor, que a vila ficou a ser conhecida por Penha de má cor. Ainda outra refere, que nesta zona existiam duas povoações, ambas localizadas em montes, Pena de Garcia e Pena Maior. Com a adulteração da pronúncia Castelhana, Magor passou a ser Macor, dando origem a Pena Macor. Seja qual for a origem do nome, o certo é que representa uma das vilas mais bonitas e castiças do País.
Os pratos tradicionais de Penamacor andam naturalmente associados “ao que a terra dá”, isto é, aos produtos locais. As sopas à base de batata, couve, feijão e grão-de-bico pautavam a alimentação quotidiana, intercalada da conserva de salmoura do porco criado na pocilga, bem como dos enchidos, uma e outros rigorosamente doseados para durarem o ano inteiro. As carnes frescas, de aves, cabra ou cabrito, ovelha ou borrego, mais raramente de vaca, assadas no forno a lenha, estufadas ou guisadas em panelas de ferro, ao lume, eram habitualmente reservadas para algum acontecimento extraordinário ou para as épocas festivas. Isto, é claro, para a maioria do povo.
O queijo, azeitonas de conserva, o toucinho, os enchidos, mais raramente o presunto, serviam para acompanhar o pão, tradicionalmente cozido nos fornos comunitários.
Os doces giravam essencialmente à volta do leite, o ingrediente mais à mão, com o qual se faziam os bolos de leite, o arroz-doce, as papas-de-milho.
Por cima dos telhados de Penamacor podemos avistar a Serra da Malcata uma zona protegida habitat do Lince Ibérico especialmente mas tambem de outros animais e aves selvagens
Aqui podemos admirar a frente da capela da Misericórdia de Penamacor
As muralhas da vila
Nossa Senhora do Incenso
Realiza-se na Segunda Feira de Páscoa. O santuário localiza-se a cerca de 2 km da vila de Penamacor, a poente, junto à estrada Fundão/Covilhã.
esta será concerteza uma das maiores romarias a par da Senhora da Póvoa que se realizam no concelho de Penamacor, celebram se outras como Nossa Senhora da Quebrada no 6º Domingo depois da Páscoa, em Benquerença. tambem Nossa Senhora do Bom Sucesso O santuário situa-se a cerca de 12 km de Penamacor, seguindo pela estrada de Espanha.
depois podem ainda assistir por todo o concelho a diversas festas religiosas tais como,,,
na localidade de Aguas
Festa de S. Marcos - 25 de Abril;
Aldeia de João Pires
Festa da Senhora da Graça - 8 de Setembro;
Festa de S. Miguel - 29 de Setembro;
Aldeia do Bispo
Festa de S. Bartolomeu - 24 de Agosto;
Aranhas
Festa de Nossa Senhora do Bom Sucesso - 3º Domingo de Agosto;
Bemposta
Festa de Nossa Senhora da Silva - 15 de Agosto;
Benquerença
Festa de Nossa Senhora das Neves - 5 de Agosto;
Anascer
Benquerença: Festa de Nª Senhora da Saúde - 15 de Agosto;
Meimão
Festa de Stº António - 2º Domingo de Agosto;
Meimoa
Festa de S. Domingos - 2º Domingo de Agosto;
Penamacor
Festa de Stº António - 13 de Junho;
Festa de S. João - 24 de Junho;
Festa de S. Pedro - 28 de Junho;
Salvador
Festa de Santa Sofia - 1º Domingo de Setembro;
Vale da Sª da Póvoa
Festa de S. Tiago - 2º Domingo de Agosto.
informações recolhidas em http://www.cm-penamacor.pt/cmp/
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