Repassando por aldeias da Beira
Hoje inicio a viajem na Barroca e vou até Alqueidão, atravessando o rio zezere este magnifico curso de água que atravessa toda a Beira Baixa proporcionando ás populações ribeirinhas um enorme catálogo onde figuram lindas e repousantes praias fluviais, algumas albufeiras destacando se a do Cabril e a de Castelo de Bode, fornece agua para a agricultura que estes povos á sua beira fazem com tanto esforço, e fornece tambem o precioso liquido para as populações beberem e consumir em casa e no jardim
no outro lado do rio já no Concelho da Pampilhosa Distrito de Coimbra encontro uma localidade que me deixa enormes e gratas recordações, que é Dornelas do Zezere Nos meus tempos de caixeiro viajante tive aqui bons clientes e fiz muitos amigos alguns infelizmente já não se encontram entre nós
seguindo estrada fora passei poucos kilómetros á frente pela pequena e airosa povoação de Carregal, para sempre conhecida como a terra do padre Gregório que segundo reza a lenda depois de morrer o seu caixão aparecia aos viajantes que passavam ali pelas bandas do Penedo do Barroco, mais precisamente nas Chafurdas . Isto ouvia eu varias vezes das bocas do povo de Bogas e também o meu avô me contou.
E cheguei ao Maxialinho onde tive amigos que desapareceram alguns morreram outro emigraram, Nesta capela do Maxialinho ainda se realiza anualmente uma grande festa religiosa e pagã
Antes de prosseguir dei um saltinho aqui a baixo ´a beira do Rio, aldeia de Porto de Vacas, bebi um café num estabelecimento de gentes da minha terra , cumprimentei alguns amigos destaco o António Costa construtor civil
Ali o Zezere da nos uma imagem soberba local magnifico para uns mergulhos no verão
Fiz me de novo á estrada, cheguei ás Portas do Souto esta casa que vemos aqui na imagem pertence a um amigo e antigo Cliente, o Ti Zé Maria, como estava tudo fechado nem sei o que é feito dele
daqui podemos descer até Adurão terra do meu avô materno passando antes na Póvoa da Raposeira onde se fazem grandes tibornas no lagar da aldeia que por sinal está muito bem apetrechado e moderno
Segui serra acima e cheguei á Portela de Unhais esta casa era um comércio cuja proprietária era a ti Elvira que nos dias que a visitava quando comercializava pastelaria estava sempre á espera dizendo que vinha tarde, os clientes passavam e não tinha bolos para os servir. Tambem estava fechada pelo que da ti Elvira nada soube. Neste cruzamento já tinha passado á dias quando passei por Unhais o Velho e Malhada do Rei. passando a sul do paredão da Barragem de Santa Luzia e parei no Armadouro.
mas havia ainda um outro cliente o amigo e senhor Marcelino, com sua fábrica de móveis e a residencial e aí fui ainda algumas vezes seu cliente
Hoje fico me por aqui subi um pouco mais e comecei a avistar toda aquela extensão da serra do Açor. A aldeia que vemos ali no horizonte é as Aradas terra do meu amigo Batista e lá mais longe mesmo na encosta da serra fica as Meãs terra do ti Viriato que foi tambem meu cliente durante anos,nas Meãs e na Barroca Grande onde tambem estava estabelecido
E daqui do alto da Portela de Unhais pude ainda deslumbrar me olhando para estas magnificas paisagens que temos na Beira Baixa
Espero seguir viajem para a Barroca Grande e Aldeia se São Francisco e depois vos conto como foi
Comentários
Nas Aradas ainda comi o belo cabrito recheado. Uma maravilha. No cruzamento de Unhais o Velho, lembro-me de ter dormido numa residencial que o Sr. Marcelino tinha acabado de inaugurar e que tinha um restaurante por baixo. Não sei se ainda existe.
e por sinal muito bem apresentável
Esse Marcelino tinha uma marcenaria no lado contrario da estrada e tambem ainda experimentei essa residencial que se bem me lembro era á socidade com um irmão
Já lá vão uns bons anitos. Aquilo está tudo muito mais modernizado até as estradas de terra batida passaram a ser bem asfaltadas
Manuel Tomaz
Manuel Tomaz
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