uma estória simples e verdadeira


Quando a luz do dia anuncia o seu declínio, A nossa terra é varrida pelo vento. Casas de Xisto, casas simples, remetidas ao silencio após a debandada das gentes para a estranja ou para as cidades..
Ouve se normalmente a buzina insistente da carrinha que entra na povoação.
Vem carregada de de artigos nescessários numa terra onde o comércio está ausente
Normalmente as mulherse da aldeia deslocam se a passo apressado com as mãos sobre o ventre afagando a carteira.
Atravessam a povoação e eis que ali no largo do chafariz está ou o Padeiro ou o vendedor de frutas ou mesmo peixe ou carne. è assim que se abastecem de víveres para a sua alimentação.

A ti Maria traz ainda nas pernas a marca de quem andou a tratrar da cama para os animais.
Com o seu feixe de palha ás costas, ainda há poucos minutos ela vinha ali dos lados da ramalheira.
Mas a vida nesta nossa linda aldeia ainda continua e cada vez mais a proporcionar aos seus habitantes algum conforto, ar puro e sossego.
De um inegável trabalho de bom gosto na resstruturação das nossas ruas, podemos hoje dar nos ao luxo de percorrer mesmo os mais pequenos becos, utilizando um piso bem estruturado, usufruindo do gozo que nos propcionam á vista as casas em xisto muito antigas ali existentes

Comentários

Cristina disse…
É semelhante a vida nas aldeias da Beira Baixa.
Haja quem não larga a sua terra, e nela permanece para a reconstruir.
Boas Festas na sua aldeia, que também deve ser bonita.
Anónimo disse…
Amigo Luis, é tal e qual como na minha terra, eu digo aos meus conterraneos, temos que respeitar estes vendedores ambulantes, embora o produto nos chegue um pouco mais caro, mas temo-lo á porta de casa, a deslucação aos grandes supermercados tambem custa dinheiro.

Obrigado pelo comentario que postou
no meu ALA Poemas
Bom Natal para si e familia

Voz do Goulinho
António Assunção

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