SERRA DA GARDUNHA
Exertos tirados da pagina do GRUPO 67 dos escoteiros de Portugal
sediados em Castelo branco com o endereço electrónico
aep67castelobranco@hotmail.com
pagina www.aep67.0rg
A Serra da Gardunha (Beira Baixa - Portugal) localiza-se na zona ocidental do Sistema Central Ibérico, fazendo a divisória entre a campina de Castelo Branco e a Cova da Beira
A grande quantidade de água que brota desta Serra levou à renovação da sua arborização por pinheiro bravo e recentemente por pomares.
Na Primavera as árvores começam a florir e enchem-se de cor. Nesta estação, quando as cerejeiras se enchem de flor, o amarelo das mimosas debrua a serra. Um "manto branco" cobre a serra que se torna mais viva e espectacular, proporcionando belos passeios.
No Verão é a época em que as cerejeiras se enchem de frutos vermelhos e saborosos, as cerejas. É também uma época em que a Gardunha verdejante tem um aspecto fresco e agradável, beneficiado pelos abundantes cursos de água. É uma boa altura para realizar piqueniques e até para acampar
Chega o Outono e as árvores começam a despir-se, mas um colorido variado que vai do verde ao amarelo alaranjado causado pelos castanheiros e pelos pinheiros (ainda existentes), adoçam a paisagem. É a época em que se prova um bom vinho da região e se comem as castanhas, em animados magustos.
Quanto ao espaço de inverno, a serra mesmo com a maioria das árvores despidas de folhas, a serra continua a atrair, na sua beleza agreste. As vistas sobre a Serra da Estrela e sobre a Cova da Beira deslumbram, agora que as "cortinas" de folhas se abriram. Nalguns invernos mais agrestes podemos observar a beleza da neve cobrindo a serra e proporcionando brincadeiras gostosas que fazem a alegria dos que nos visitam nessa época.
Quanto ao artesanato, tem a arte de transformar as varas de castanheiro em cestos robustos de trabalho é típica de vertente norte da Serra tendo maior importância na Aldeia de Alcongosta onde ainda restam alguns artesãos. A arte de trabalhar o esparto ou esparcho (Stipa Gigantea), gramínia que cresce nas partes mais altas da Serra, através de entrançados formavam belas ceiras que se utilizam nos lagares tradicionais. Esta arte tem vindo a desaparecer cada vez mais das Aldeias gardunhenses, somente se encontrando vestígios em Alcongosta e Souto da Casa.
Relativamente à gastronomia, o vinho, a fruta, o queijo, as carnes e os produtos hortícolas são o que de melhor a Serra oferece. Estas serras são comparáveis ao Minho pela frescura e qualidade dos seus produtos, o vinho é sem dúvida de qualidade reconhecida.
Sendo esta o reflexo da riqueza que gera a Gardunha:- Os fritos do Fundão, dando especial importância à Cherovia (Pastinaca Sativa), o Botelho (Curcurbita Pepo) e a Beringela (Solanum Melongena); os espargos negro (Tamus Communis) e o de Botelha (Bryonia dioca) plantas altamente tóxicas, mas que depois de devidamente preparadas são um soberbo manjar; os enchidos das carnes de porco e os belíssimos queijos.
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aep67castelobranco@hotmail.com
pagina www.aep67.0rg
A Serra da Gardunha (Beira Baixa - Portugal) localiza-se na zona ocidental do Sistema Central Ibérico, fazendo a divisória entre a campina de Castelo Branco e a Cova da Beira
A grande quantidade de água que brota desta Serra levou à renovação da sua arborização por pinheiro bravo e recentemente por pomares.
Na Primavera as árvores começam a florir e enchem-se de cor. Nesta estação, quando as cerejeiras se enchem de flor, o amarelo das mimosas debrua a serra. Um "manto branco" cobre a serra que se torna mais viva e espectacular, proporcionando belos passeios.
No Verão é a época em que as cerejeiras se enchem de frutos vermelhos e saborosos, as cerejas. É também uma época em que a Gardunha verdejante tem um aspecto fresco e agradável, beneficiado pelos abundantes cursos de água. É uma boa altura para realizar piqueniques e até para acampar
Chega o Outono e as árvores começam a despir-se, mas um colorido variado que vai do verde ao amarelo alaranjado causado pelos castanheiros e pelos pinheiros (ainda existentes), adoçam a paisagem. É a época em que se prova um bom vinho da região e se comem as castanhas, em animados magustos.
Quanto ao espaço de inverno, a serra mesmo com a maioria das árvores despidas de folhas, a serra continua a atrair, na sua beleza agreste. As vistas sobre a Serra da Estrela e sobre a Cova da Beira deslumbram, agora que as "cortinas" de folhas se abriram. Nalguns invernos mais agrestes podemos observar a beleza da neve cobrindo a serra e proporcionando brincadeiras gostosas que fazem a alegria dos que nos visitam nessa época.
Quanto ao artesanato, tem a arte de transformar as varas de castanheiro em cestos robustos de trabalho é típica de vertente norte da Serra tendo maior importância na Aldeia de Alcongosta onde ainda restam alguns artesãos. A arte de trabalhar o esparto ou esparcho (Stipa Gigantea), gramínia que cresce nas partes mais altas da Serra, através de entrançados formavam belas ceiras que se utilizam nos lagares tradicionais. Esta arte tem vindo a desaparecer cada vez mais das Aldeias gardunhenses, somente se encontrando vestígios em Alcongosta e Souto da Casa.
Relativamente à gastronomia, o vinho, a fruta, o queijo, as carnes e os produtos hortícolas são o que de melhor a Serra oferece. Estas serras são comparáveis ao Minho pela frescura e qualidade dos seus produtos, o vinho é sem dúvida de qualidade reconhecida.
Sendo esta o reflexo da riqueza que gera a Gardunha:- Os fritos do Fundão, dando especial importância à Cherovia (Pastinaca Sativa), o Botelho (Curcurbita Pepo) e a Beringela (Solanum Melongena); os espargos negro (Tamus Communis) e o de Botelha (Bryonia dioca) plantas altamente tóxicas, mas que depois de devidamente preparadas são um soberbo manjar; os enchidos das carnes de porco e os belíssimos queijos.
Comentários
Aprento-lhe outro: pedacosdealcongosta.blogspot.com
aguardo a visita. E se quiser fazer um link, agradeço.