Noticia no DIÁRIO DAS BEIRAS

Associação da Beira Baixa pede reposição de comboios no Intercidades ou redução de preços
----------------------------------(imagem retirada do google)----------------------------------------------------- --------------------------------Diário das Beiras----------------------------------------------------------------------------------- Os Amigos da Linha da Beira Baixa pediram esta quinta-feira (19) à CP a reposição dos comboios que trocou por automotoras no serviço Intercidades, entre a Covilhã e Lisboa, ou que baixe os preços, porque as viagens “têm menos qualidade”. O material circulante foi “despromovido”, a Beira Baixa é a única linha onde o serviço Intercidades é feito por automotoras, mas os preços mantiveram-se, queixa-se a associação, que teme pelo futuro da linha. Em comunicado, os Amigos da Linha da Beira Baixa pedem que a CP reponha a locomotiva e carruagens do serviço Intercidades em pelo menos duas das seis ligações diárias (uma em cada sentido). “O serviço não tem categoria para os preços praticados” – 24 euros em primeira classe e 18,50 em segunda por viagem -, que não foram alterados quando o serviço passou a ser feito por automotoras suburbanas “retocadas”, refere a associação. Apesar de a linha ter sido modernizada em 2011, a CP justificou a mudança com uma poupança de 1,5 milhões de euros por ano, esperando “continuar a oferecer uma viagem agradável” e, por isso, sem esperar “uma perda de passageiros”. No balanço de dois meses de mudança, os Amigos da Linha queixam-se da “má suspensão crónica das automotoras”, com “trepidação e ruído persistente”, que até podem ser toleráveis em breves percursos citadinos, mas são “um incómodo atentatório para 03:45 de percurso”. O bar foi eliminado, as máquinas de comida muitas vezes não funcionam, as bagageiras não tem espaço para viagens de longo curso, faltam cortinas nas janelas e só há duas casas de banho para toda a composição (lotação de 200 lugares), acrescentam. Desapareceram também as portas que travavam o frio do exterior no corredor de cada carruagem. Na primeira classe, a perda de qualidade “é ainda mais notória, com bancos de muito pior qualidade”, referem. As automotoras estão ainda limitadas a uma velocidade máxima de 120 quilómetros por hora.

Comentários

Anónimo disse…
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