Por terras de Idanha (Idanha a Velha)

Quero avisar os meus amigos especialmente aqueles que seguem o meu blogue, que estas viajens não  são recentes, é apenas uma forma de matar saudades das varias vezes que por aqui passei e partilha las com todos vós. Quem sabe se muitos não recordarão tambem estes lugares com alguma emoção?


Foi sede de um antigo município extinto em 1879, data em que passou para o concelho de Idanha-a-Nova.

Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Monsanto, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Monsanto e Idanha-a-Velha com a sede em Monsanto.
A povoação foi fundada no período de Augusto (século I a.C.)e a fundação deste núcleo populacional teve para Roma uma importância extrema entre Guarda e Mérida.A ocupação romana desta zona está bem comprovada pela observação detalhada das muralhas edificadas entre os séculos III a IV, quando do início das Invasões Bárbaras.
É possível identificar os inúmeros vestígios materiais de habitações e templos romanos existentes na povoação, com o reaproveitamento de pedra nas construções posteriores. De facto, esta muralha só cercava parte do que terá sido a magnífica cidade do Alto Império. Segundo algumas teorias, terá sido aqui que, em 305, terá nascido o Papa Dâmaso I.

Os elementos romanos mais importantes foram destruídos no século V pelos Suevos, restando vestígios em condições muito diversas: a Ponte de Alcântara, que ligava Mérida a Astorga, o Forum, o Podium de Vénus (sobre o qual foi construída a Torre dos Templários), e as Termas, a sul do Forum. No concílio de Lugo, em 569, participou também Idanha, ainda não apelidada de velha.
A prosperidade veio com a conquista visigótica, durante a qual foram construídos a Catedral, o Palácio dos Bispos, o Paço episcopal e a Ponte de São Dâmaso. Em 713, os mouros tomaram a cidade e destruíram-na. Reconquistada pelo Rei Afonso III de Leão, foi perdida novamente, só tendo sido definitivamente tomada por D. Sancho I.

Em 1319, D. Dinis doou-a à Ordem de Cristo e o foral só foi renovado no tempo de D. Manuel I.
Os seus marcos mais importantes são o Pelourinho, a Igreja Matriz, as Capelas de São Dâmaso, de São Sebastião e do Espírito Santo


Para saberem saberem e conhecerem melhor Idanha a Velha, utilizem as seguintes páginas




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