De volta á estrada vamos até aos Boxinos

Saimos da Barroca pela mesma estrada a N 238 até ao czuzamento para Bogas de Cima . Tomámos a direção dessa aldeia de onde tinhamos saido há 2 dias e dirigimo nos diretamente á Malhada Velha.

Esta aldeia traz me grandes e boas recordações de bons momentos aqui passados com amigos
Á noite é um sossego, uma paz   enorme só se ouvindo de vez enquando o latir de um dos poucos cães que há cá na aldeia.
O serão é passado á lareira sentado á mesa onde acabámos de Jantar. Depois a hora de ir para a cama  aqui chega cedo. Dorme se que nem um anjo acordando de manha ao som das baladas do sino da torre a  assinalar as 7 da manhã.
São horas de ir tratar das cabrinhas de dar um pulo á horta buscar as couves para o almoço  e mais este ou aquele serviço que é de rotina diária.
O Dia passamo lo em amena cavaqueira com gentes da aldeia e damos pequenos passeios pelas redondezas, á beira da ribeira ou mesmo pela montanha de onde podemos avistar o enorme parque eólico existente ao longo de toda a serra da Gardunha.
Aqui temos o prazer de comer tudo á base de produtos biológicos semeados e colhidos nas hortas á beira da ribeira
Azeite, hortaliça , pão, etc etc é produzido e tratado por mãos que sabem que teem o dom de saber fazer comida com sabores magnificos e genuinos cá da terra
Quero aqui deixar um grande obrigado aos meus amigos da Malhada  eles sabem a quem me dirijo, pelos bons momentos que me fizeram passar na sua companhia.
 Um dia espero voltar

Daqui dei um saltinho ali ao Descoberto onde quando chove cresce a ribeira de Bogas.

 Nesta pequena aldeia perdida nestas encostas da Gardunha tenho bons amigos  e só por ter sido a terra da minha tia merece que a gente venha de vez enquando matar recordações ao mesmo tempo que seguimos o crescimento da aldeia. Embora com menos habitantes como todas as outras, tem crescido no que toca a novas habitações, mandadas construir ou construidas por varios emigrantes que tiveram que sair daqui para procurarem novas oportunidades.
O Descoberto já há alguns anos que tem ligação á capital de Distrito por uma estrada municipal que atravessa a ribeira de Bogas e passa pelo Maxial. Ladeira indo entroncar na estrada  N  112 no lugar da Ribeira da Volta onde pode descansar e beber agua fresca da fonte e se levar um farnel tem aqui um ótimo local para dar cabo dele

Do Descoberto voltei atrás e subi até á aldeia de Boxinos,
 Quase no cume da montanha, lembro me muito bem que na decada de 70 a aldeia era bastante povoada tendo ao serviço do povo varios comércios os quais foram todos meus clientes, já que nessa altura vendia produtos alimentares da firma Pereira Nunes do Fundão.
Vinha normalmente ao fim de semana entregar a mercadoria vendida dias antes e como não havia estradas asfaltadas nestas aldeias muitas vezes tive que pedir socorro para me tirarem dos atoleiros de lama que havia nos caminhos da serra..O carro patinava e dali não queria sair.
Boxinos possui hoje um Clube Associação Cultural Recreativa e Desportiva, que já tem levado a efeito alguns eventos como por exemplo os torneios de sueca que são um êxito a nivel de camaradagem e gastronomia, para além dos belissimos prémios para os primeiros classificados.

Hoje terminamos aqui a pequena viajem pelas vertentes da Serra da Gardunha, prometendo voltar muito brevemente






Comentários

ZERO disse…
Obrigado amigo Luís, pela maneira clara e real como mostra a nossa região, Até parece que aqui nasceu e viveu desde sempre. Quando sentir saudades volte. Será sempre bem recebido
Um abraço
J. Carlos disse…
Estive vendo e lendo uma pequena parte do seu Blog pois, despertou-me a atenção o nome de uma aldeia Deste Nosso Belo País á Beira-Mar Plantado. Como grande apaixonado que sou por este Nosso País, pelos seus costumes, pela sua gastronomia... por tudo, dou-lhe os meus Parabéns pelo seu entusiasmo na divulgação do Nosso Portugal. Fraterno Abraço J. Carlos
Anónimo disse…
Dana Arturo

eu sei para aos se pode passar por malhada velha ou por a estrada da enxabarda quando se passa a enxabarda a uns quilometros nao sei quantos e buxinos a direita e acor a esquerda se nao cambiarao estrda eu nao passo
Luantes disse…
Meu caro amigo João
pode ter a certeza que não irei até á Beira Baixa que não os vá visitar e dar lhes aquele abraço.
Sabe como eu me prendi ás minhas raizes que jamais vou esquecer
Abraço
Luantes disse…

Caro José Carlos, obrigado amigo, podem continuar a contar comigo na divulgação das nossas raizes, pois é mais salutar do que falar do governo, esse merece cair no esquecimento dos portugueses
Anónimo disse…
Lucia Palpita

Na altura k ia pra malhada ainda a estrada boxinos -malhada e vice versa era feita em terra batida!!! Lembro-me tao bem a 1 vez k fiz a estrada de autocarro
Anónimo disse…
Teresa Catarino

Bom vê-los! João Gomes e a familia! muita saudade dessa terra! Obrigada Luis!

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