FLAGRANTE


O mercado semanal do Fundão regressou ao centro da cidade ontem e a azáfama foi tal que a GNR teve de intervir no controlo do trânsito, em redor da Praça Amália Rodrigues. Os militares controlaram ainda os maus vícios dos transeuntes, obrigando-os a voltar ao passeio, quando tentavam atravessar a rua sem ser nas passadeiras.




'AGORA JÁ VENHO AO MERCADO '
O regresso do mercado ao centro marca também o regresso de muitos clientes, entre eles os mais idosos, segundo relataram os feirantes ao Diário XXI. Ana Carrola e o marido João Fatela são dois desses exemplos. Viajam de autocarro todas as semanas dos Três Povos para o Fundão, mas esta foi a primeira vez desde 'alguns anos', que voltaram à feira semanal. Com 69 e 70 anos, respectivamente, 'só fomos uma vez ao mercado lá em baixo (Sítio do Vale) e até me roubaram a carteira', conta Ana Carrola. 'Fica muito longe para fazermos essa caminhada', lamenta, ressalvando que 'agora viremos todas as semanas, porque está ao lado dos autocarros', 'Deus queira que fique sempre aqui', acrescentou ao Diário XXI.
Já Manuela Ferreira vem todos os dias do Souto da Casa para trabalhar no Fundão e 'não fui mais de três vezes lá a baixo ao mercado, porque fica fora de mão e não vou lá de propósito. Aqui é central, as pessoas passam, vêem e compram. Nunca devia ter saído daqui', atesta.

MAIS PESSOAS NO COMÉRCIO TRADICIONAL
Do comércio tradicional em redor à Praça Amália Rodrigues o agrado sobre ter novamente o mercado como vizinho e a esperança em aumentar as vendas são os principais sentimentos salientados. Questionada sobre uma possível concorrência, Patrocínia Costa, da loja Marco Prini, responde que 'não existe, mesmo antes de sair daqui não existia', Para além disso, 'traz mais movimento à rua e, por isso, mais possíveis clientes. Hoje entraram na loja mais pessoas', justificam as irmãs Helena e Sílvia Bento, da sapataria Skarpa, aberta em Agosto último.
Para Natália Soares, do Celeiro da Gardunha, o mercado no centro da cidade já começou a render, pois 'houve mais vendas do que o habitual', O mesmo se passou no quiosque Gardunha, que, segundo Teresa Sampaio, 'muitas pessoas que não via há anos regressaram à casa',

Noticias do Jornal DiarioXXI(fotos da net)
Diário XXI

Comentários

zero disse…
Sim senhor. O filho pródigo voltou à casa paterna,o mercado semanal do Fundão voltou a casa.Será bom para todos,para os feirantes,para os idosos que por dificuldade em se deslocarem,evitavam ir lá abaixo, e principalmente será bom para a empresa concessionária dos parques de estacionamento (pago),pois em toda a volta do mercado é local de estacionamento pago.Haverá alternativa a não ser pagar? Talvez... ir deixar o carro ao sítio do vale e voltar a pé.É bom...faz bem à saúde.Mas verdade seja dita,cá em cima está melhor.

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